Os pesquisadores no imec conseguiram ensinar ao novo microchip como compor suas próprias músicas. “Para realizar tal façanha, nós primeiro programamos minuetos clássicos no chip”, explica o pesquisador Diederik Verkest. “A partir desses minuetos existentes, o chip aprende como reconhecer padrões e ritmos, utilizando-os para criar novas músicas. O imec é o primeiro a desenvolver uma versão demo desse tipo de chip com autoaprendizagem".
Os chips com autoaprendizagem são poderosos e energeticamente eficientes, podendo ser usados em diversas aplicações. Para dar apenas um exemplo, eles podem ser integrados a pequenos sensores para soluções que integrem a Internet das Coisas ou cuidados de saúde digitais. Os sensores cardíacos resultantes, por exemplo, podem localizar instantaneamente alterações anormais na frequência cardíaca e enviar um aviso.
O objetivo principal do imec é integrar inteligência artificial aos microchips, que são extremamente pequenos e utilizam o mínimo de energia possível. Esses fatores devem ser acompanhados de custo baixo — para que os chips possam ser utilizados em qualquer campo de aplicação.